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sal light e salgante :perigo para o portador de doença renal

  • Foto do escritor: Karla Brandão
    Karla Brandão
  • 17 de mar. de 2018
  • 2 min de leitura

Fácil de ser encontrado em farmácias e supermercados, o salgante, chamado de ZEROSODIO, tem sido recomendado por muitos profissionais de saúde às pessoas hipertensas já que na sua composição não contém sódio, enquanto o sal de cozinha convencional contém 400 mg de sódio em 1 grama de sal.

É uma opção para a população em geral que apresenta dificuldade de tirar o sal da alimentação.

Com sabor semelhante ao sal de cozinha, o salgante é formado por 100 % de cloreto de potássio, portanto, é perigoso para pessoas portadoras de doença renal crônica, principalmente nos estágios 3, 4 (conservador)e 5 (hemodiálise e diálise peritoneal) devido ao seu alto teor de potássio.

Por exemplo : o sal chamado de ZEROSODIO marca nutricare contém em um sachê de 1 grama↔ 490 mg de potássio

A ingestão de potássio recomendada para um adulto com insuficiência renal, em tratamento dialítico, é de um máximo de 2.000 mg/dia. O consumo de 4 gramas (4 sachês) desse sal nos preparos dos alimentos, já atingiria a recomendação diária.

Fabricantes de sal light 50 % de redução de sódio e salgantes ( 100 % cloreto de potássio ) deveriam especificar nas embalagens os riscos para esse grupo #sóacho.

Cuidado: algumas pessoas com hipertensão arterial têm problemas renais assintomáticos, segundo a Sociedade Brasileira de Nefrologia, parte da população não sabe que tem perda da função dos rins, já que não há sintomas aparentes nos primeiros estágios. De modo que o uso frequente do sal light ou salgante pode agravar o quadro.

↪Pessoas portadoras de doenças renais crônicas nos estágios mais avançados, ⚠ podem apresentar manifestações cardíacas quando a concentração plasmática de potássio ultrapassa 5,5 mEq/l.

Quando isso ocorre, o paciente pode apresentar bradicardia, hipotensão, fibrilação ventricular, e até parada cardíaca.

Com todas estas informações, é necessário que repassemos para os nossos familiares, amigos e vizinhos e se possível compartilhemos em redes sociais, para que essas cheguem às pessoas portadoras de doença renal crônica, e com isso não possa agravar o seu quadro de saúde.

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